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Filaríase linfática é uma doença humana causada por vermes parasitas denominados filárias transmitidos pela picada de mosquitos. Na maior parte dos casos não se manifestam sintomas. No entanto, algumas pessoas desenvolvem uma síndrome denominada elefantíase, caracterizada por tumefação significativa dos braços, pernas, mamas ou órgãos genitais. Em alguns casos, a pele torna-se mais espessa e a condição pode ser acompanhada de dor. As alterações no corpo têm o potencial de prejudicar a situação social e económica do portador. É uma das quatro principais infeções causadas por vermes.
Os parasitas são transmitidos pela picada de mosquitos infetados. São conhecidos três tipos de vermes que causam a doença: Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, sendo a Wuchereria bancrofti o mais comum. Estes vermes atacam o sistema linfático. A doença é diagnosticada através do exame microscópico de uma amostra de sangue recolhida durante a noite. O sangue é geralmente examinado numa lamela com coloração de Giemsa. O diagnóstico pode ainda ser complementado com deteção no sangue de anticorpos contra a doença. Outros parasitas da mesma família são causadores de oncocercose.
Entre as medidas de prevenção está a desparasitação preventiva em massa da população das regiões onde a doença existe. A desparasitação é feita anualmente durante cerca de seis anos, com o objetivo de erradicar completamente a doença desse grupo populacional. Estão também recomendadas medidas para prevenir a picada dos mosquitos, incluindo medidas para diminuir o número de mosquitos e a utilização de redes mosquiteiras. O tratamento consiste na administração de medicamentos antiparasitários como o albendazol com ivermectina, ou albendazol com dietilcarbamazina. Embora os medicamentos não matem os vermes adultos, impedem que a doença progrida até que os vermes morram por si mesmos.
Em 2015, cerca de 38,5 milhões de pessoas encontravam-se infetadas com os parasitas. Atualmente estão em risco cerca de 950 milhões de pessoas em 54 países. A doença é mais comum na Ásia e nas regiões tropicais de África. A filaríase linfática está classificada como doença tropical negligenciada. A doença causa milhares de milhões de dólares de prejuízos por ano.